Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

A queda


"Essa situação de dúvida não pode persistir por muito tempo”, diz o mega larápio Michel Temer.

Mas dúvidas? Que dúvidas? Só há certezas. Que ele, Temer, foi flagrado roubando a nação ao usar o cargo pra vazar a queda da taxa de juros, que recebeu propina da JBS pra comprar o silêncio de Eduardo Cunha, vendeu cargos públicos, enfim, fez o que dele se esperava: roubou, roubou, roubou...

Pode até não renunciar agora porque pistas precisam ser apagadas, butins precisam ser resgatados e principalmente há a última tentativa de saída honrosa através das amizades no Judiciário.

No entanto, hoje, amanhã ou depois MT será enxotado do cargo que usurpou, provavelmente com todas as desonras de quem, em apenas um ano, conseguiu colecionar uma série alarmante de delitos que o colocam em posição de destaque na galeria dos maiores gatunos de nossa história.

O que faça daqui pra frente até ser enxotado, pouco importa. Seus ex-aliados já começam a preparar o cenário do pós, com o príncipe da privataria defendendo eleição indireta; Celso de Melo, aquele que Saulo Ramos chamava de 'ministro de merda', defendendo estrita obediência à Constituição, a Globo idem, enfim, recurso a um legalismo que apenas mantém o golpe vivo.

Ao resistir à renúncia e ficar mais tempo na presidência, Temer abre espaço pra que as investigações façam com ele o mesmo que fizeram com Demóstenes Torres: transferirão essa figura da vida pública para a lata do lixo da história. 

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