Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

A luta pela sobrevivência política


Em seu artigo de hoje, Elio Gaspari atira aos tubarões as candidaturas de Aécio Neves e Geraldo Alckmin, à presidência da República, sentenciando que a bola da vez é o prefeito paulistano João Dória Jr.

Curioso que não faz qualquer referência a José Serra, o obstinado que sempre foi tarado pelo cargo e mais transtornado ficava à medida que via seu sonho cada dia mais distante da realidade. É possível que Serra esteja muito doente de fato, porém, por ter revelado seus problemas de saúde simultaneamente a enxurrada de denúncias de seus inúmeros malfeitos como homem público sempre ficará a dúvida. Mesmo assim, é louvável o silêncio de Gaspari a esse respeito.

Assim, Doria é a bola da vez do espetáculo farsesco com que o conservadorismo costuma brindar a população brasileira. Depois do produto Collor e sua tragédia posterior, foi possível  pra essa fração da sociedade brasileira posar de republicana após assumir o comando do país.

Todavia, bastaram oito anos de desatinos e incúrias administrativas, seguidas da execração pública, para que viesse o ostracismo e junto com ele a angústia por sua condição desprezível, ainda mais porque seus rivais na disputa do poder experimentaram uma relação de carinho com essa população.

O golpe midiático/jurídico/parlamentar reduziu a pó a vontade popular e agora corre-se para fabricar outro trêfego salvador da pátria, antes que seu Lula venha assombrar vovozinhas.

Doria jr. tem passagem nefasta pela Embratur, foi chefe da delegação da Copa América, no Chile, sem jamais lá pisar e agora, depois de eleito no 1º turno prefeito da capital paulista, experimenta uma série de objeções populares as quais responde com bizarrices típicas de um bufão.

Fará companhia, na luta contra Lula, ao nazi fascista Jair Bolsonaro. É  bem provável que nenhum dos dois emplaque. Mas, é certo que aumentarão a horda de boçais que os seguem na medida em que a mídia comparsa e irresponsável adotará e lustrará suas respectivas retóricas carregadas de ódio, preconceitos, meias verdasdes e bufonices fáceis de agradar quem está em situação de vulnerabilidade psíquica.

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