Apesar de todas os desaforos assacados contra si por vassalos do governador, principalmente através do panfleto tucano/liberal, o TRE negou provimento ao recurso do governador Simão Jatene mantendo sua cassação por resultado de quatro votos favoráveis à manutenção da cassação e um contrário.
O governador segue no cargo até novo recurso em instância superior, mas continua também inelegível, por tratar-se de decisão colegiada, conforme determina a chamada Lei da Ficha Limpa.
É provável que o governador corra com os recursos que deve mover no TSE contra a decisão do TRE na medida em que o tempo vai tornando-se exíguo, isto é, estamos a exatos dezessete meses das eleições gerais e hoje Simão estaria impedido até de sonhar com uma cadeira de senador.
Diante do quadro que vai sendo traçado pela conjuntura local, é provável que as duas vagas disponíveis sejam disputadas em campos políticos opostos, e não mais como outrora, quando os mais bem dotados economicamente eram franco favoritos.
Nessa perspectiva, faz todo o sentido a ofensiva feita pelo PMDB para tirar Jatene do páreo na medida em que os dois, ele e Jader Barbalho disputarão o mesmo universo de votantes, vale dizer, se engalfinharão por uma das vagas disponíveis.
A outra vaga pode ser fruto de uma surpresa eleitoral, daquelas surgidas de tempos em tempos em situações de completa saturação e desencanto don eleitorado com os políticos tradicionais, o que torna a vereadora de Belém, Marinor Brito, apta a repetir o que ocorreu com a petista Ana Júlia Carepa, em 2002, a primeira mulher eleita senadora, bem como pioneira em alcançar mais de um milhão de votos. Será?
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