Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

1964 está de volta. Força Nacional ocupa Brasília na véspera da Greve Geral





Lula Marques/Agência PT

Desde o início da tarde de quinta-feira (27), Brasília assiste à ocupação ostensiva da Força Nacional, com centenas de militares fortemente armados que fecharam acessos ao Congresso Nacional e ao Ministério da Justiça na véspera da Greve Geral.

Imagens de bombas sendo estocadas também circulam nas redes sociais, dando indícios da recepção que se prepara para a Greve Geral que deve parar o Brasil neste 28 de abril.

Oficialmente, a Esplanada será fechada a partir da meia-noite de quinta-feira por conta da Greve. Porém, militares do Distrito Federal, da Força Nacional e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), atualmente comandado pelo general Sergio Westphalen Etchegoyen, já estão sendo deslocados para a região. O motivo de tamanha paralisação não foi informado pelo governo do DF nem pelo Ministério da Justiça.

A área do Congresso Nacional também está fechada, e há a presença de carros e caminhões militares em áreas restritas. Agentes da Força Nacional foram vistos manuseando artefatos atrás do Ministério da Justiça.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT) divulgou imagens do Ministério da Justiça e apontou o contingente desproporcional de militares da Força Nacional deslocados para Brasília.

“Nós estamos vivendo um estado de exceção. Um governo que não tem apoio popular, um país que assistiu à da quebra da normalidade democrática. Acaba surgindo um governo cuja sustentação política não existe, então ele sustenta através da força. Um governo que tem 4% de apoio popular, que destruiu a legislação trabalhista do país, acaba se valendo do uso da força, da violência. Temos uma cidade e um país militarizado”, disse o deputado.

Nem mesmo na votação do golpe a mobilização militar foi tanta. O parlamentar explicou que essa prática de presença ostensiva e fortemente armada na Esplanada teve início quando o ministro do STF Alexandre de Moraes esteve à frente do Ministério da Justiça.
(Agência PT de Notícias)

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