Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Sérgio Cabral é maior que o Código Penal
O Ministério Público Federal denunciou o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, acusando-o da prática de 184 crimes. Isso mesmo, CENTO E OITENTA E QUATRO CRIMES. Deve ser recorde mundial capaz de superar bandidos travestidos de governantes como Idi Amin Dada, Alberto Fujimori, dentre tantos outros.
Desconfio até que o Código Penal Brasileiro nem tipifica tanto delito em seus artigos, daí ser provável que Cabral foi enquadrado mais de uma vez em alguns desses crimes. Mesmo assim, estão dizendo que se fosse cumprir pena por tudo aquilo que fez teria que pegar prisão perpétua, punição que não existe no direito penal brasileiro.
De qualquer modo, ao ver o Rio de Janeiro privar seus servidores do pagamento integral dos respectivos salários, aumento estratosférico da alíquota devida à previdência, falta de pagamento do décimo terceiro salário, enfim, mesmo que o mega ladrão esteja atrás das grades, a situação de tensão social experimentada pela população carioca mostra que está na hora da legislação brasileira ter um mecanismo mais ágil pra confiscar fábulas roubadas a fim de saldar dívidas administrativas, ao menos com os servidores que percebem remunerações mais modestas.
Outra medida que precisa ser resgatada, e publicizada pra que não se fique apenas na encenação visando enganar incautos, é a proposta apresentada pelo governo Lula que torna a corrupção crime hediondo. Aqueles que hoje são governo graças a um golpe de estado que apeou do poder uma presidenta eleita pela vontade soberana do povo, vieram como se fossem arautos da moralidade que vinham passar o país a limpo.
Hoje, qualquer estudante de ensino fundamental sabe que trata-se de uma quadrilha de assaltantes, alguns com tantos delitos nas costas que até poderiam desafiar o ex-governador carioca em um tatame da corrupção, No entanto, estão sob proteção judiciária e midiática continuando impunes e aptos a continuar com suas atividades cabralinas.
Portanto, ainda que Sérgio Cabral seja uma espécie de Michael Phelps da criminalidade, não é o único recordista nessa competição de larápios. Há outros 'notáveis', alguns até posando de vestais, o que leva à necessidade de uma outra postura, seja da justiça brasileira seja da mídia. mas essa postura não virá por geração espontânea, exige que a sociedade civil exija a mudança, caso contrário a política continuará produzindo esse tipo bizarro de Cabral.
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