Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Obsessão


Helder Barbalho está na revista 'Quanto É', quanto terá sido? Da editora Três, também podendo ser alcunhada de editora Trinta Dinheiros.

Discorre a respeito da transição lenta, gradual e segura de um governo democrático/popular para o período em que assaltantes tomaram o poder para blindar-se contra as ações da nossa justiça omissa, conivente e tíbia.

Apesar da retórica metida a besta, bem espremida percebe-se que tudo não passa de blábláblá provinciano, um recado para os tucanos  que o derrotaram em 2014, quando ficou a oito mil votos de ganhar a eleição já no primeiro turno e foi perder no segundo.

No fundo o recado é, 'chegou a minha vez' e vocês, tucanos, devem me apoiar porque nacionalmente fazem parte do governo do pemedebista MT, conforme planilha da delação de executivos da Odebrecht.

Por esse delírio, oriundo do trauma da derrota em 2014, nos leva a pensar em duas hipóteses, ambas anormais. Ou Helder espera que o PSDB o apoie, em 2018; ou conta que lancem um candidato que faça apenas figuração e não atrapalhe seu desejo obsessivo.

Resta combinar com os russos, no caso, a população votante. Certo que Helder faz parte de um bando que assaltou o poder legitimado pelo voto da população, mostrando seu pouco apreço pelo processo democrático, ele mesmo tido como alguém extremamente autoritário e centralizador.

Todavia, sempre há um considerável processo de intensos debates durante as campanhas, e isso parece incomodá-lo, no qual os candidatos despem-se de suas máscaras e enfrentam a dura realidade. E Helder terá que submeter-se por isso, queira ou não. É o rito de passagem para exercer um papel mais importante, no qual foi fragorosamente derrotado.  

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