Como lembra a matéria, assinada por Fausto Macedo, Julia Affonso e Mateus Coutinho, "a Operação Timóteo investiga um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral (65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM – tem como destino os municípios). Silas Malafaia é suspeito de apoiar a lavagem do dinheiro do esquema, que recebeu valores do principal escritório de advocacia investigado. A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que este líder religioso pode ter 'emprestado' contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores".
Quando da sua condução coercitiva, no final do ano passado, Silas Malafaia ficou endiabrado. Em sua página no Twitter, ele postou áudio e vídeo negando sua participação no esquema criminoso de lavagem de grana e, como sempre, acusou os seus adversários políticos. "Eu sei o poder das trevas", esbravejou o "pastor". Agora, porém, as suas bravatas coléricas terão menor impacto, inclusive entre os seus fieis seguidores. Como ainda lembra a matéria do Estadão, "o nome da operação é referência a uma passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã: 9 Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição". Silas Malafaia não caiu em tentação. Ele é a própria tentação!
{Altamiro Borges}
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