Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Perto da militância, longe do abjeto golpismo


Parece, por enquanto apenas parece, que as bancadas petistas na Câmara Federal e no Senado se submeterão à decisão das bases do partido seguindo o lema atual 'petista não vota em golpista'.

Nesse momento de parlamento sitiado pelo reacionarismo, após o derrame de dinheiro roubado feito por Cunha e Temer para construir uma maioria que garantisse o golpe parlamentar/jurídico/midiático, não há pauta interna que justifique coadjuvar essa trupe de canalhas.

Com efeito, a ideia de lançar uma chapa independente pra marcar posição, e marcar posição poucas vezes foi tão importante como neste momento, é a melhor tática que as bancadas têm em mãos para travar o embate com a corja golpista.

 Além disso, essa posição deve dar mais fôlego pra que a militância, os movimentos organizados e a população em geral mobilizem-se para atazanar a vida do golpismo, de resto tudo que se precisa nesse momento de refluxo.

Sem saudosismos, mas voltar a exercer mandatos com a mesma combatividade verificadas nas primeiras experiências petistas no parlamento, ainda na década de 1980, será de grande valia na medida em que abre a possibilidade de se ver resgatar uma outra forma mais decente de exercer mandatos, inclusive com a denúncia daquilo que hoje faz do Legislativo uma autêntica Geni.

Nesse momento em que a democracia foi ludibriada por aventureiros inescrupulosos que tomaram da assalto o poder, tudo que o PT não precisa é fazer qualquer pacto com essa malta de celerados. Pelo contrário: quanto mais distância deles, maior a credibilidade para resgatar o papel do partido com a força moral necessária no enfrentamento com a mídia comparsa do golpismo e as facções de celerados que vão às ruas zurrar por mais direitismo. Eu acredito.

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