Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Não era pelos R$ 0,20, era para acabar com a democracia

Se eu pudesse, saía catando os “marineiros” e “jornadeiros de junho” para saber qual é o protesto que estão organizando contra o aumento das tarifas de ônibus.

Porque R$ 1,62 – ou 162 centavos, se preferem – simplesmente para fazer uso do espaço de um terminal em Piraporinha, Diadema, São Mateus, Capão Redondo ou no Campo Limpo, em São Paulo e passar do trem, do ônibus ou do metrô ao ônibus, trem ou metrô, é dose para leão e não está provocando nenhuma ira desta gente.

Como as tarifas são – sabe-se lá a razão – diferentes na ida e na volta (R$1,62 e R$ 1,12), é uma despesa de R$ 2,74 por dia. A 22 dias úteis por mês, para trabalhar (por enquanto, porque vem aí a Escravidão Temer) isso dá a bagatela de R$ 60 por mês, o que paga o feijão e o arroz do cidadão.

Aqui no Rio, a passagem do trem subiu 13,5%, de R$ 3,70 para R$ 4,20; e as barcas Rio -Niterói, de R$ 5,60 para R$ 5,90.

Tudo, como se vê, bem mais que os “20 centavos” dos revolucionários com máscara de Anonymous.

E com os cortes na educação e na saúde, vai ter padrão Fifa?

Pior é que há gente que ainda acha que foi “espontâneo”.

Lembro do velho Brizola perguntando: “onde é que está a CIA, a CIA acabou, não existe mais?”
(Tijolaço)

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