De acordo com João Paulo, as antecipação eleitoral seria uma forma de evitar que haja uma eleição indireta, ou “um golpe dentro do golpe”, conforme já definiu a presidenta eleita Dilma Rousseff.
“Não podemos aceitar que o Congresso dê um outro golpe e faça uma eleição indireta. Se quer mudanças, que se convoque eleições diretas tanto para presidente quanto para deputado, senador, governador…”, afirma João Paulo.
Para o coordenador do MST, a perseguição política, midiática e judicial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma forma de tentar inviabilizá-lo de se tornar, democraticamente, o próximo presidente do Brasil.
“Já está comprovado que há uma perseguição política, que usa métodos políticos, tanto para desmoralizar a figura do Lula na opinião pública quanto para criar um clima de que Lula é criminoso. Frente a isso, o MST está em uma campanha de solidariedade a Lula, em defesa do Lula, para garantir que ele tenha direito de disputar a campanha eleitoral em 2017 ou 2018”, diz.
“O Lula é a principal liderança que os trabalhadores construíram nos últimos 30 anos. É importante que façamos a sua defesa mas, acima de tudo, que possamos discutir isso junto com os trabalhadores”, complementa o coordenador do MST.
Nenhum direito a menos
Entre as medidas impopulares de Temer, João Paulo explica que a PEC de congelamento de gastos por 20 anos, areforma da Previdência e a falta de programas para a reforma agrária são os temas que mais preocupam e inspiram a reação do movimento contra o governo golpista.
Para ele, o mote ‘nenhum direito a menos’ é, mais do que nunca, “atual e verdadeiro”. Em especial, o líder do MST vê com preocupação as consequências que a reforma da Previdência pode trazer aos trabalhadores do campo.
“Cerca de 40% da população rural vive de aposentadoria. Na medida que retiram a possibilidade dessa renda, se cria um problema no campo. Parte da população já não consegue trabalhar por ter começado a trabalhar muito cedo na roça”.
“Se quer fazer uma reforma, o governo que aumente os impostos sobre as grandes fortunas. Isso, sim, ajudaria a resolver o problema econômico do País, não tirar a aposentadoria dos mais pobres do meio rural”.
João Paulo destacou, ainda, que o governo ilegítimo não tem orçamento previsto para a promoção de reforma agrária e que não assentou uma família sequer.
“Estamos muito preocupados de essa pauta continuar sendo esquecida por esse governo golpista, e temos mais de 130 mil famílias acampadas pelo Brasil todo e que precisam de terra para trabalhar”.
Por fim, João Paulo garantiu que 2017 vai ser um ano de muita luta popular contra os retrocessos de Temer.
“Só é possível fazer mudança neste próximo período com o povo na rua. O MST vai convocar toda a militância para que possamos construir uma agenda unitária no campo popular. Iremos às ruas para que 2017 seja um ano diferente”.
Entre as medidas impopulares de Temer, João Paulo explica que a PEC de congelamento de gastos por 20 anos, areforma da Previdência e a falta de programas para a reforma agrária são os temas que mais preocupam e inspiram a reação do movimento contra o governo golpista.
Para ele, o mote ‘nenhum direito a menos’ é, mais do que nunca, “atual e verdadeiro”. Em especial, o líder do MST vê com preocupação as consequências que a reforma da Previdência pode trazer aos trabalhadores do campo.
“Cerca de 40% da população rural vive de aposentadoria. Na medida que retiram a possibilidade dessa renda, se cria um problema no campo. Parte da população já não consegue trabalhar por ter começado a trabalhar muito cedo na roça”.
“Se quer fazer uma reforma, o governo que aumente os impostos sobre as grandes fortunas. Isso, sim, ajudaria a resolver o problema econômico do País, não tirar a aposentadoria dos mais pobres do meio rural”.
João Paulo destacou, ainda, que o governo ilegítimo não tem orçamento previsto para a promoção de reforma agrária e que não assentou uma família sequer.
“Estamos muito preocupados de essa pauta continuar sendo esquecida por esse governo golpista, e temos mais de 130 mil famílias acampadas pelo Brasil todo e que precisam de terra para trabalhar”.
Por fim, João Paulo garantiu que 2017 vai ser um ano de muita luta popular contra os retrocessos de Temer.
“Só é possível fazer mudança neste próximo período com o povo na rua. O MST vai convocar toda a militância para que possamos construir uma agenda unitária no campo popular. Iremos às ruas para que 2017 seja um ano diferente”.
{Agência PT de Notícias}
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