Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Guantânamo curitibana quer o lugar de Teori


Cientes de que o titular Sérgio Moro não agrada Gilmar Mendes, o guro jurídico de Temer, vassalos da Guantânamo de Curitiba pretendem lançar o revisor das arbitrariedades do verdugo/togado como candidato à sucessão de Teori Zavascki.

Ou seja, se o diabo não entra, mande-se seu secretário. Seria uma salomônica solução persecutória onde os atuais inquilinos do poder, resultante do assalto a este, continuariam incólumes, enquanto um desses garimpeiros de torpezas assumiria o comando da malsinada Lava-Jato a fim de conduzi-la com foco preponderante no PT e alguns que não conseguiram livrar-se, como Eduardo Cunha.

Certo é que a sangria foi estancada, conforme reclamou Romero Jucá em conversa com Sérgio Machado. Agora, trata-se de passar pomada na ferida e fazer crer que nunca houve o escorregão que sangrou esse organismo aparentemente saudável, mas putrefato conforme as revelações que procuram ocultar.

Caso haja êxito nessa costura, certamente as  delações da Odebrecht e outras mais que incriminam os quadrilheiros golpistas serão todas abafadas, anuladas, ocultadas e nada irá além do que até hoje foi providenciado como limpeza do país, mesmo que o preço pago pela economia tenha sido altíssimo.

Já se fala até em manter Temer até 2018, afinal, ele entregou-se ao tucanato agindo como um privata radical, o que fez a Globo passar a defende-lo com unhas e dentes. Como não será candidato nas próximas eleições, sua popularidade está abaixo de cu de sapo 3 palmos, certamente apoiará um privata que a Globo indique, pondo fim às desavenças internas entre os pretendentes desse valhacouto privata.

Ao campo popular resta construir uma agenda de resgate dos direitos vilmente confiscados, além da mobilização necessária à retomada da vontade popular como única forma capaz de legitimar o exercício do poder. Vale dizer, mostrar a cara da canalha golpista à população mostrando o que eles fizeram contra a soberania popular.

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