Pesquisa realizada pela Ipsos Public Affairs em 22 países revela que o brasileiro é o quarto mais pessimista em relação ao país. Os mais céticos são os da África do Sul (77%), seguidos pelos sul-coreanos e pelos italianos, empatados em segundo lugar (73%). Os mais otimistas, por sua vez, são indianos (22%) e canadenses (38%).
A pesquisa, intitulada "O sistema está quebrado?", revela que para 57% dos entrevistados o modelo faliu e que mais da metade da população mundial acredita que seus país está em declínio. O levantamento também consultou os entrevistados sobre benefícios da globalização, descrença em relação ao futuro, confiança nos políticos e comparação entre gerações. A enquete, que tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais, ouviu 16.096 pessoas de 18 a 64 anos nos Estados Unidos e no Canadá e de 16 a 64 anos nos demais países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Coreia do Sul, Espanha, França, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Israel, Itália, Japão, México, Peru, Polônia, Suécia e Turquia.
Para Danilo Cersosimo, diretor da Ipso Public Affairs, o brasileiro já vem demonstrando desconfiança em relação ao futuro do Brasil há pelo menos dois anos, quando a crise econômica e o desemprego ganharam mais força e inflação corroeu o poder de compra.
"Em paralelo isso foi acontecendo enquanto a Lava Jato expunha as entranhas da corrupção no governo, demonstrando como isso está disseminado em relação a partidos e políticos. Em outras pesquisas da Ipsos a gente vem monitorando a aversão do brasileiro em relação a partidos e políticos. Cerca de 80% dos brasileiros não confiam em partidos e em políticos. Isso tudo, na verdade, é uma grande desconfiança em relação aos nossos líderes e as nossas instituições", diz o diretor da Ipsos.
Segundo Cersosimo, esse é um sentimento global que tem maior ou menor incidência em alguns países e está ligado ao declínio da economia global desde 2008. Em alguns países, segundo ele, esse sentimento tem sido mais forte. Os grandes exemplos são a saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição do Donald Trump que refletiriam o grande descontentamento das pessoas com o sistema político-econômico tradicional.
A pesquisa, intitulada "O sistema está quebrado?", revela que para 57% dos entrevistados o modelo faliu e que mais da metade da população mundial acredita que seus país está em declínio. O levantamento também consultou os entrevistados sobre benefícios da globalização, descrença em relação ao futuro, confiança nos políticos e comparação entre gerações. A enquete, que tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais, ouviu 16.096 pessoas de 18 a 64 anos nos Estados Unidos e no Canadá e de 16 a 64 anos nos demais países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Coreia do Sul, Espanha, França, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Israel, Itália, Japão, México, Peru, Polônia, Suécia e Turquia.
Para Danilo Cersosimo, diretor da Ipso Public Affairs, o brasileiro já vem demonstrando desconfiança em relação ao futuro do Brasil há pelo menos dois anos, quando a crise econômica e o desemprego ganharam mais força e inflação corroeu o poder de compra.
"Em paralelo isso foi acontecendo enquanto a Lava Jato expunha as entranhas da corrupção no governo, demonstrando como isso está disseminado em relação a partidos e políticos. Em outras pesquisas da Ipsos a gente vem monitorando a aversão do brasileiro em relação a partidos e políticos. Cerca de 80% dos brasileiros não confiam em partidos e em políticos. Isso tudo, na verdade, é uma grande desconfiança em relação aos nossos líderes e as nossas instituições", diz o diretor da Ipsos.
Segundo Cersosimo, esse é um sentimento global que tem maior ou menor incidência em alguns países e está ligado ao declínio da economia global desde 2008. Em alguns países, segundo ele, esse sentimento tem sido mais forte. Os grandes exemplos são a saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição do Donald Trump que refletiriam o grande descontentamento das pessoas com o sistema político-econômico tradicional.
{Portal Vermelho}
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