PIB brasileiro desabou 3,4%, em 2016; a dívida pública cresceu 11%, em relação ao ano anterior e a arrecadação de impostos caiu 2,97%. São indicadores que jogam á
Há mais: a Selic continuará refém dos interesses do rentismo, o que manterá escasso o crédito ao investimento produtivo, consequentemente, esqueçam qualquer crescimento positivo da economia brasileira para este ano, sem contar que o desemprego e o arrocho salarial se aprofundarão.
Pior, as medidas amargas como reforma da previdência, trabalhista e compressão do salário mínimo terão como efeito apenas a possibilidade de estabilização do governo Temer até 2018, sem a necessidade do golpe dentro do golpe.
Assim, o país seguirá avacalhado politicamente, desacreditado juridicamente e empobrecido mercê da adoção tardia do receituário neoliberal, após 13 anos de adoção de um outro modelo, focado na tarefa de redução das desigualdades sociais.
Ao final deste ano, estaremos em situação semelhante a que nos encontrávamos em 2002, último do famigerado ciclo privata, cujo resultado era fome epidêmica, desemprego assombroso e empobrecimento contínuo da classe trabalhadora.
À época, o povo brasileiro foi chamado à razão e escolheu Lula pra nos livrar daquela tragédia continuada. E Lula foi além da expectativa fazendo-nos experimentar um ciclo virtuoso com a erradicação da miséria.
Hoje os assaltantes do poder encastelados nos três poderes da república maquinam soluções que impeçam o livre exercício do direito do povo mudar essa situação. Se isto, por um lado, frustra o anseio coletivo, por outro pode aguçar a vontade coletiva de sair dessa maré de azar, proporcionando uma mobilização sem precedentes, capaz de botar golpistas pra correr. Ou atrás das grades.
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