Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Simão Lorota inspira-se na Conmebol e concorre para a existência do risco de tragédias


Diário do Pará de hoje traz matéria a respeito das péssimas condições da logística portuária de Belém, que se interliga aos demais municípios do estado. Por si só, tudo aquilo que foi constatado pelo Ministério Público e registrado na dita matéria retrata a incúria do governo estadual no trato da questão.

São espaços clandestinos, livres da fiscalização da inoperante e cúmplice Arcon, oferecendo risco iminente de acidentes, o que deve ocorrer frequentemente, mas certamente impedidos de registro em nome da imagem rósea de um governo irresponsável.

Irresponsável, bandalho e perdulário na medida em que deu-se ao luxo, em 2011, de dar como inservível um complexo portuário deixado pela antecessora de Simão, dotado de conforto, segurança, higiene e condições de embarque e desembarque decentemente.

Mas, Simão decidiu que não servia e atirou ao lixo R$9 milhões, refentes aos custos do porto construído por Ana Júlia, na rodovia Artur Bernardes.

É possível que as esfarrapadas desculpas usadas pelo privata Simão pra consumar aquele delito administrativo, encubram o real motivo: pressão de aliados políticos que ganham fortunas explorando o setor de transporte fluvial e não querem sair daquele pardieiro da Bernardo Sayão.

Como todo serviço público transferido a particulares resultado desse compadrio infame, a consequência não poderia ser pior. É símile degenerado do que ocorre na Conmebol, onde a famigerada empresa boliviana LaMia prestava um péssimo serviço, mas nunca foi molestada pelo seu contratante. O resultado foi aquela tragédia que resultou em 71 mortes, inclusive a maior parte do time da Chapecoense, comovendo o mundo e revoltando os que têm conhecimento das causas daquele sinistro.

Será que Lorota espera que ocorra algo parecido pra tomar as providências necessárias? E o MP? Por que não responsabiliza criminalmente o governo do estado por essa indecente inversão, em que um porto moderno foi desprezado, enquanto essas estivas deploráveis funcionam nas barbas da Arcon?

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