Mesmo com todo arsenal de cosméticos usados pelo jornalixo pra maquiar a patranha, é fácil perceber a canalhice. Primeiro,adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), permite a redução da jornada de trabalho e a redução no salário em 30% sem que haja demissão, algo que já vigora e foi criado por Dilma, a novidade é que o governo só bancará 50% da redução salarial, limitada a 65% do valor máximo da parcela do seguro-desemprego.
Segundo, o contrato temporário de trabalho terá a duração de 120 dias, podendo ser prorrogado por igual período, atualmente esse tipo de vínculo é limitado a 90 dias, com prorrogação por igual período, portanto, a precariedade passa ser a regra e o vínculo legal exceção.
Na trilha da precariedade, surge a proposta que prevê a prevalência do acordo entre empresas e sindicatos dos trabalhadores sobre a legislação. Ou seja, a Consolidação das Leis do Trabalho, conquista histórica da classe trabalhadora, corre o risco de ser atirada ao lixo por essa quadrilha infame.
Some-se a isso o aumento da jornada do tempo da jornada de trabalho no rumo das 12 horas diárias de trabalho, infâmia abolida ainda no século XIX por países industrializados e aqui no século XX, e temos servido o peixe podre que o patronato golpista, através de seus inescrupulosos prepostos, oferta à classe trabalhadora em pleno século XXI.
Assim, depois de chegar ao pleno emprego com salários mantidos com poder aquisitivo crescente, estamos entrando no sombrio mundo do sub emprego, em que 'o pegar ou largar' substitui a CLT no disciplinamento da relação entre capital e trabalho. Deplorável!
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