Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Porcina, Itararé e a inutilidade


Na UTI Brasil, os(as) doutos(as) de preto decidiram: Renan fica mas não vai. Quer dizer, continua na presidência do Senado, mas, se for necessário, ficará impedido de eventualmente substituir o Traíra.

No final, pareceu uma sessão Porcina, onde tudo que poderia ter sido acabou não acontecendo. Fora a salomônica deliberação, que por si só já representou um não acontecimento, tivemos o arroubo de vozão do ministro Teori Zavascki puxando a orelha de quem critica publicamente decisão de um colega.

Tivemos, ainda, um pungente desagravo do ministro Ricardo Lewandowski ao colega Marco Aurélio Mello, cujo voto, segundo Lewandowski, constituiu-se exemplo de desassombro e competência jurídica.

No fundo, o velho cacoete que manda 'faça o que eu digo, mas não faça o que faço'. O ex-presidente do STF pediu ao desafeto Gilmar Mendes que o esquecesse, no entanto, ele, Ricardo, mostrou que não esqueceu Gilmar.

Na verdade, a impressão que deu é que as duas manifestações só aconteceram porque Gilmar estava ausente, assim como estava ausente também o ministro Luís Roberto Barroso, que havia classificado como 'golpe de estado' a desobediência do Senado.

Quem também foi,viu e quase não votou foi Dias Tofolli. Justificando estar em outra atividade interna, fez o usual, seguir Gilmar. No caso, Celso de Mello,o porta-voz rococó de Gilmar.

No final, entre feridos e desabonados sucumbiram todos com a mórbida decisão. Se Temer e Renan estão se decompondo como titulares de poderes, pra que tanto tititi?

Mais adiante, na sede de um desses poderes envolvidos no tal tititi, finalmente ouviu-se o barulho de uma descarga sanitária, seguido da redução do mau odor. Em seguida, foi possível ver o senador Jorge Vianna enxugando o rosto e com ares de quem se livrou de um colossal perrengue. Credo!

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