Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Nota sobre depoimento do farsante ex-zelador do Condomínio Solaris


O site do ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva divulgou nota sobre o depoimento do ex-zelador José Afonso Pinheiro, do Edifício Solaris, no Guarujá, onde está localizado o apartamento tríplex falsamente atribuído ao ex-presidente nesta sexta-feira (16).

Apesar de acusar Lula de ser dono do apartamento, sob alegação de que “todos sabiam”, zelador não apresentou qualquer prova e disse nunca ter visto um documento que atestasse a propriedade do apartamento pelo ex-presidente, ou tratado com a família nenhuma questão referente a unidade; e que quando havia qualquer questão referente a unidade, ele fazia contato com funcionária da empresa OAS, dona do imóvel.

Descontrolado, Pinheiro chegou a ofender Lula e seus advogados, os qualificando de “lixo”, não sendo repreendido pelo juiz. Muito pelo contrário, ao término da audiência, o juiz Moro pediu “desculpas” ao depoente sob o pretexto de que foi Pinheiro o ofendido.

O ex-funcionário nem mesmo poderia ter sido ouvido como testemunha, visto que se lançou candidato em 2016, aproveitando-se da fama obtida pelo episódio. Os advogados de Lula divulgaram nota para ser lida no Jornal Nacional.
Nota dos advogados de Lula que o JN não leu na íntegra

“Um juiz imparcial jamais teria ouvido o Sr. José Pinheiro como testemunha porque, como filiado a partido político e candidato a vereador em Santos (SP), ele fez campanha usando dos fatos em discussão no processo. Muito menos um juiz imparcial teria permitido que uma testemunha, diante de perguntas objetivas e feitas em tom cordial, respondesse com insultos a Lula e a mim como seu advogado, ao mesmo tempo em que fazia declarações de cunho subjetivo e sem qualquer valor jurídico. O mais grave ainda é que o juiz do caso, além de pedir “desculpas” à testemunha após ela agir dessa forma desrespeitosa, ainda lançou a mim descabidas provocações após o áudio da audiência ser desligado. 0 assunto e as provas correspondentes serão encaminhados à OAB para as providências cabíveis.

Cristiano Zanin Martins”


Importante registrar que o Jornal Nacional incorreu em erro factual ao afirmar que o juiz Moro teria “cortado o áudio” da testemunha. Isso jamais ocorreu. Foi permitido que a testemunha fizesse diversos insultos a Lula e aos seus advogados sem intervenção eficaz de Moro. O Sr. José Pinheiro estava assistido por dois advogados durante o seu depoimento.
(Agência PT de Notícias)

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