Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A dança


Esse par formado nos salões do golpismo, por Geraldo Alckmin e Helder Barbalho, tem todo jeito de não ser para dançar apenas uma música. Pode ser enquanto durar a festa.

O PMDB rachado, a banda temerária aconchegada nas asas da privataria; e a outra parte, capitaneada por Jader Barbalho e Renan Calheiros, disputando a ferro e fogo o governo teoricamente pertencente ao partido, embora pareça uma construção tão mambembe quanto as casinhas dos irmãos do porquinho Prático.

Alckmin foi recentemente marginalizado dentro de seu partido, fruto da união entre José Serra e Aécio Neves, atrapalhando os planos do 'Santo' de ser o candidato tucano à presidência do país em 2018. Se houver 2018.

Geraldo é namorado pelo PSB há tempos, na verdade, uma legenda canina em São Paulo, até mais que muitos correligionários do governador.

Na perspectiva de uma troca, o PMDB apoiaria Aécio ou Serra nas próximas eleições e o esquema jurídico/midiático garantiria a permanência de Temer até lá, frustrando os planos alckmistas, deixando como saída a migração para o partido de Eduardo Campos.

Quanto a Helder, nesse quadro estaria fortemente abalado na sua obsessão pela conquista do governo paraense, pois teria que apoiar um tucano à presidência, enquanto seu adversário na disputa local seria apoiado pelo mesmo candidato.

Assim, aparentemente rejeitados por outros partners, restou ao par ensaiar essa contra-dança a fim de apimentar as disputas de bastidores visando largar bem na competição. Promete!

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