Pedro Taques chegou ao Senado Federal, representando o estado do Mato Grosso, com fama de sério e durão. Se não me falha a memória, foi ele que pediu a prisão preventiva dos envolvidos em corrupção na SUDAM, que levou Jader Barbalho e Arthur Tourinho, então presidente daquela autarquia, a passar uma breve temporada atrás das grades.
No Senado, logo chamou a atenção pelo discurso moralista e conservador, bastante afinado com fase que começávamos a vivenciar e que hoje é verbalizado pelos moralistas da Lava jato, apesar de todos os malfeitos processuais cometidos.
Em 2014, Taques deixou o Senado e foi governar o estado que representava após eleito fazendo aquele discurso cínico e dissimulado que faz o deleite da mídia comparsa, bem como da classe média estupidificada pela alienação assimilada do jornalixo global.
Agora, descobre-se que Taques não passa de uma versão matogrossense do salafrário Demóstenes Torrres, cujo moralismo de fancaria e exibicionista esconde um depravado servidor público barulhento apenas pra desviar a atenção de suas traquinagens.
Como candidato ao governo, foi citado em uma delação como beneficiário de dinheiro oriundo do caixa 2 abastecido pelas empreiteiras.
Agora, já como governador, é denunciado por um empresário local como contumaz cobrador de propina na Secretaria de Educação a fim de lavar com dinheiro sujo o dinheiro imundo que recebeu pra se eleger governador.
É mais um salafrário privata, isto uma redundância em se tratando de tucanos, a posar de probo quando, na verdade, é um celerado da mesma laia do 'Santo', do 'Mineirinho', do 'Careca' e outros comparsas dessa quadrilha.
P.S. A pressa na redação do post acima me fez omitir que o valentão acima é oriundo do Ministério Público, onde fez fama de durão e incorruptível, como se vê, apenas fama. Qualquer semelhança com pessoas vivas e convictas como ele, certamente não será mera coincidência.
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