Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Quando janeiro chegar





Se quisessem, os mentores do segundo golpe já teriam detonado o moribundo Temer. Só não o fazem porque é preciso deixar chegar o ano que vem pra fazer o serviço completo.

A dúvida é saber se a dureza seguirá o ritmo atual da desconstrução do vampiresco marido da bela, recatada e do lar. Em caso afirmativo, então, daqui a uns quinze dias o dito cujo estará mais sujo que Eduardo Cunha depois de nocauteado.

Minha curiosidade é pra saber qual será o script da segunda parte do golpe a ser apresentado pelas gangues midiáticas comparsas dessa torpeza a fim de introduzir o dream name a ser ungido. Sabe-se que essas artimanhas começam por notinhas em colunas, seguidas de declarações enfáticas de um banqueiro, industrial, latifundiário e gente desse naipe.

O risco é o erro no time do anúncio: feito prematuramente torna o 'eleito' passível de queimação; guardado muito tempo no forno da conspiração fatalmente corre risco de virar assado em fogo amigo.

De fato, nesses tempos onde a esperteza vira no dia seguinte ingenuidade, tamanha é a quantidade de conspiradores no pedaço, o confidente de hoje é o delator de amanhã.

Temer já atingiu o status de balão junino: sabe-se que cairá, mas é incerto que não provoque incêndio. Claro que os rapapés e salamaleques da trupe privata que prestou solidariedade a ele, sexta feira última, não o impressionou, resta saber se terá bala na agulha pra cair atirando de forma certeira.

De qualquer modo, é bom o povo intensificar e aumentar o número de manisfestantes nas ruas porque estamos bem próximos de ver os donos do programa temerário chegar e assumir a titularidade nessa aventura golpista. Independente da data da queda de Temer, das eleições indiretas que fatalmente virão em 2017, a privataria tucana está chegando com uma sede de ontem, ávidos pra tungar direitos trabalhistas, ganhos salariais dos do andar de baixo, benfeitorias a aposentados e pensionistas e por aí em diante.

E tudo sob forte blindagem midiática, que é para persuadir uma parcela da população pobre, além de ser roubada, ainda convencer-se que não podia ser diferente. Por culpa do PT, dirão as quadrilhas midiáticas, não sobrou outra alternativa que não essa essas medidas amargas pra voltarmos a crescer. E muitos acreditarão.

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