Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef soltos desnuda o falso moralismo da Lava Jato


A Lava Jato acabou, pelo menos enquanto a mistificação que muito contribuiu com o discurso moralista anti PT, chegou ao fim.

A data é a libertação do réu confesso Paulo Roberto Costa de ter roubado uns R$100 milhões da Petrobras. Bastou dizer o que a verdugagem curitibana queria, devolver uma parte dessa grana e ser solto.

Contribuiu para sua soltura ter montado o esquema ainda nos tempos da privataria, bem como ser parceiro de Alberto Youssef, outro bandido dos tempos que Sérgio Moro joga pra debaixo do tapete, que flana por aí gozando dos benefícios da prisão domiciliar imposta pelo falso moralismo togado.

Enquanto isso, somente ontem João Vaccari Neto foi tornado réu. Preso desde 2015, mofa atrás das grades apenas pela vontade sádica desse Simão Bacamarte togado e indiferente ao princípio jurídico da inexistência de pena sem prévia cominação legal.

De certo modo, o principal objetivo dessa malsinada engenhoca jurídica já cumpriu seu papel, embora falte prender Lula, tarefa principal após a deposição de Dilma.

Todavia, diante da repercussão internacional do caso, a prisão do ex-presidente tem todo o jeito de tiro no pé, com a transformação de Lula em mártir.

Certamente que não é o caso de Moro e seus fundamentalistas, todavia, para os que projetam um porvir eleitoral risonho, as eleições de 2016 demonstraram que o PT está exangue. Pálido como o Serra.

Talvez, haja ainda algo a fazer pelo golpe dentro do golpe, isto é, expor uma situação com aparência de ineditismo em contribuição à deposição de Temer, abrindo definitivamente espaço para que um tucano chegue à presidência da República indiretamente, já que não houve paciência pela espera de conseguir pela via democrática.

Independente disso ou daquilo, certo é que Sérgio Moro parece trilhar o mesmo caminho trilhado por outro pop star da toga: o truculento ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, hoje um discreto advogado. Mas muitos sabem o que Moro fez em vários verões passados, em episódios nada edificantes na nossa história recente, e isto pode resultar na impossibilidade de levar ao menos a vida como um discreto advogado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Continuaremos como sempre: Colónia!