E o fantasmagórico ginásio Lorotinha, aquele que não se sabe ser enaltecimento ou achaque ao pioneiro medalhista olímpico Guilherme Paraense, vai pedir licença aos fantasmas que o povoam.
Será no dia 14 próximo, quando sediará uma partida da Liga nacional de voley entre um time de Ribeirão Preto e outro de Osasco.
Depois desse tour boleiro, deverá voltar a divertir fantasmas até que surjam novos interessados em percorrer milhares de quilômetros para atender o flaneur Simão Lorota, mesmo com todas as despesas pagas pelo contribuinte paraense.
Enquanto isso, todos os projetos visando a formação de atletas olímpicos continuam dependendo da boa vontade, que nunca é demonstrada, do governo para manter o incentivo a que eles têm direito. E o ginásio Lorotinha fechado, depois de ter custado MEIO BILHÃO de reais.
O complexo formado por quadras de tênis em Wimbledon, Inglaterra, abre apenas uma vez por ano para sediar um dos torneios do Grand Islam daquele circuito. Distribui milhões de dólares em premiação, mas seu lucro com o evento é garantido com a receita obtida.
Não é,obviamente, o caso do ginásio Lorotinha, um gasto fora de lugar e sem retorno neste Pará de tantas prioridades deixadas em segundo plano por um governante que passa mais tempo fora do estado(nem utiliza mais a recorrente e surrada desculpado tratamento de saúde) e vai, quando vai, e volta do trabalho deslocando-se pelo espaço aéreo.
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