Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

A comovente boa fé de Dilma


Que me perdoe a presidenta Dilma Rousseff, deposta do cargo para o qual foi eleita com mais de 54 milhões de votos por uma quadrilha de meliantes, mas é recheada de ingenuidade sua afirmação de ser grave Romero Jucá exercer a liderança do governo no Senado.

É, nada. É apenas a expressão do que ora está estabelecido no país como governo. Jucá é da laia de Eduardo Cunha, conforme constatou-se na conversa que teve com Sérgio Machado, a respeito dos objetivos do golpe.

Na verdade, há dois tipos de monstros compondo o que hoje é chamado eufemisticamente de governo, seu staff e sua base: uns franksteins, isto é, aqueles que são o que são o tempo todo, caso de Eduardo Cunha, Geddel, Eliseu Quadrilha, entre outros, assaltantes em regime full time e sem a necessidade de aqui e acolá posar de alguma coisa diferente do que são realmente.

E há os de dupla personalidade, dr. Jeckill e mr. Hide, como Cássio Cunha Lima, Aloysio Nunes Ferreira, Aécio Neves e o próprio Jucá, nas sombras estão sempre maquinando uma forma de surrupiar o erário, mas, quando estão encenando em público o papel de líderes políticos comportam-se como vestais e deitam falação moralista em cima do grande público.

No fundo são tão sórdidos uns quanto os outros, todavia, a mídia comparsa faz dessa canalhice encenada o parâmetro de honradez vendido aos incautos, bem como faz desses salafrários as lideranças éticas pré fabricadas.

Por isso, ao contrário do que supõe Dilma, não há nada mais natural do que um bandido como Jucá ser líder de Temer. Fazem parte do mesmo bando, daí ser temerário colocar um estranho ao ninho pra cumprir esse tipo de tarefa.

Foi por isso que Geddel encrencou-se, porque o governo colocou um funcionário de carreira à frente do Ministério da Cultura. Ao primeiro embate entre a normalidade funcional e a negociata, a primeira caiu e tornou públicos os porquês da queda. Deu no que deu. Então, sem intermediários, governos de meliantes devem ser defendidos pelos dessa laia pra dar certo. Simples assim.

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