Repórter Diário, hoje, jura que flagrou o ônibus do BRT circulando com apenas três passageiros.
Fiau babau, ganho de goleada, pois sou testemunha disso todo santo dia. Pra ser justo, às 9:30hs de hoje ele passou com quatro passageiros, recorde do mês, quiçá de todo o funcionamento dessa obra zenaldista. No entanto, às 11:50hs havia apenas dois, no sentido São Brás/Entroncamento; e, na viagem anterior, fez o mesmo trajeto com um solitário motorista, fato relatado por uma testemunha ressabiada e à distância, nas redes sociais.
Infelizmente, nada indica melhora da situação enquanto a concepção de BRT for essa trapalhada de causar constrangimento a Dedé e Didi. Sim, porque os estudos da agência japonesa JICA, que sugeriu essa alternativa pra melhorar nosso transporte coletivo, constatou que os coletivos saiam dos bairros abarrotados até o Entroncamento, mas circulavam pelo centro da cidade vazios.
Então, a solução era esse tipo de veículo bi articulado, circulando do Entroncamento pro centro da cidade, com estações de embarque e desembarque ao longo de seu trajeto e pago através de um bilhete único durante um certo tempo, preço pactuado entre empresas e poder público.
Como a construção do trajeto não começou nem pelo início ou pelo final, mas, pelo meio, deu-se esse autêntico atestado de incompetência que serve para auto promoção às custas da visualização distraída com o visual agradável desse trecho já concluído.
O resultado não poderia ser outro: a indiferença do usuário que deve considerar aquele ônibus bonitinho,mas ordinário, justamente porque sua operacionalização é mais eleitoreira do que útil como meio de locomoção, já que se você quiser parar na Almte.Barroso com a Humaitá, terá que descer na Antonio Baena, se quiser apanhá-lo na Mauriti pra ir ao Entroncamento, terá também que ir até a estação da Antonio Baena, logo, diante dessa insensatez, melhor pegar um quentão e sujão dessas linhas tradicionais.
Mas o Zenaldo segue apresentando isso como obra do seu governo, Que 'obra'., Na verdade, tudo que vemos na publicidade, seja da prefeitura seja do candidato não passa de ilusionismo. Lembra um debate entre Simão e demais candidatos ao governo, em 2010, quando o tucano afirmou ter deixado a PM com mais de 12 mil policiais, ao final de seu primeiro governo.
Claro que não era verdade, o número exatoregistrado em folha de pagamento ficava na casa dos 8 mil policiais mas ele estava em um debate televisivo onde o que vale é a ênfase e não a verdade dos fatos. Esse é o princípio: para a marquetagem tucana, os fatos são meros acessórios da lábia que ludibria e leva à crença cega. Tem dado certo.
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