Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A ladroagem como política de governo


Segundo o economista Rodrigo Octávio Orair, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do International Policy Center for Inclusive Growth, da Organização das Nações Unidas, três condições tornam o Brasil o paraíso dos ricos e super-ricos. A primeira é a taxa de juros sem paralelo no resto do mundo, garantia de alta rentabilidade para o capital. A segunda condição é a isenção tributária de lucros e dividendos, instituída em 1995 no governo FHC. A terceira são as alíquotas de impostos muito baixas para as aplicações financeiras, de 15% a 20%, quando os assalariados pagam até 27,5%. “A concentração de renda no Brasil não tem rival no mundo”.

São esses mesmo canalhas beneficiários dessa ordem perversa que, homiziados em corporações empresariais, financiaram o golpe que ungiu o traíra Temer ao comando do país.

Os mesmos que foram às ruas zurrar contra a volta da CPMF, bem como contra qualquer aumento percentual na carga tributária do país, evidentemente, desde que os atinja, caso contrário, cagam e andam para o restante da humanidade.

Os mesmos que tiveram o cinismo de estampar em uma das avenidas mais movimentadas do país uma geringonça eletrônica que "denunciava" a alta carga tributária, cobrada no país. O Tal 'Impostômetro', na verdade, deveria chamar-se 'imposturômetro porque fruto de ardilosa manobra de criminosos do clarinho branco, que não titubeiam em entesourar recursos em paraísos fiscais, para ludibriar o fisco nacional, mesmo que a ordem tributária vigente seja extremamente generosas com essa quadrilha.

Por fim, uma reforma da previdência, nos moldes anunciados pelo consórcio golpista, e a quase certa imutabilidade dessa ordem dão a certeza que a escorcha contra a classe trabalhadora seguirá seu curso secular que faz do Brasil um triste campeão da modalidade acima descrita, caso não haja mobilização popular que obrigue a mudança. Sem essa atitude, o povo continuará roubado e vítima do deboche desses larápios e seus patos igualmente roubados enquanto ideia de símbolo. Triste!


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