Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A desonra das honrarias bizarras


Tão vergonhosa quanto a cassação foi a concessão do título de cidadão honorário de Belo Horizonte, no dia 23 de janeiro de 2015, a Eduardo Cunha, pela Câmara Municipal da capital mineira. À época, a fama do hoje cassado era largamente conhecida, principalmente por suas ligações perigosas com P C Farias.

Ocorre que, após as eleições de 2014, o pemedebista já era visto como o todo poderoso do parlamento brasileiro, daí a intenção claramente bajulatória da honraria(indicação do então vereador e hoje deputado federal Marcelo Aro (PHS-MG)).

Transformado em cachorro morto, torna-se igualmente objeto do duplo oportunismo, que o homenageou e agora o execra, mostrando o nível rastaquera e sem qualquer critério dessas concessões.

Lembremos trapalhada de proporções ainda mais avantajadas, quando FHC irresponsavelmente concedeu ao celerado Alberto Fujimori a mais alta comenda existente no país. Deixou a presidência sem ter tempo de arrepender-se, se é que o faria.

Na verdade quem cassou a infâmia foi o Senado Federal. Hoje, o falsário nipo/peruano apodrece na cadeia, pagando pelo cometimento de inúmeros crimes, inclusive a falsificação desua cidadania peruana.

No entanto, é fato que foi condecorado, ficando essa ignomínia mais na conta de quem o condecorou. No caso, o idiota é FHC, que parece não constranger-se em fazer trapalhadas, tanto que recentemente prestou-se ao papel ridículo de acompanhar o golpista José Serra ao Uruguai a fim de internacionalizar essa má índole golpista tentando melar o processo sucessório no comando do Mercosul.

É essa falta de critério e oportunismo que explica a proliferação de homenagens que significam verdadeiro deboche, quando patifes com as mãos manchadas de sangue emprestam seus nomes a ruas, escolas públicas e até a cidades, como é o caso de Curionóplis, no Pará, homenagem ao mais abjeto serial killer político patrocinado com dinheiro público, o jagunço Sebastião Curió.

Enfim, em um país onde até minuto de silêncio recebe vaia, já nem causa mais espanto esse tipo de homenagem. Muito menos quando a homenagem é 'desvotada', após o homenageado cair em desgraça. Lamentável!

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