Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 14 de agosto de 2016

Coronelismo, manipulação e oportunismo


O fim do financiamento privado de campanhas eleitorais parece que produzirá situações tão bizarras quanto típicas do oportunismo de quem vende até a mãe pra conseguir um mandato.

Aqui no Pará já há um caso que chama a atenção exatamente por conter os ingredientes trairagem, oportunismo, incoerência e dissimulação, entre outras mazelas que acometem aqueles que costumam jogar pra arquibancada mostrando uma imagem que não corresponde à imagem real.

Trata-se do indefectível PPS, comandado desde a fundação autoritariamente pelo salafrário Freire, que foi enxotado de Pernambuco pela população, indo homiziar-se na paulicéia a fim de prestar-se a serviçal da privataria pra dizer o que não pratica, conforme o caso concreto de Iaituba.

Lá a sigla rebelou-se contra decisão nacional e resolveu apoiar o PMDB. Aparentemente a decisão superior aparenta coerência na medida em que a turma comandada por Arnaldo Jordy é aliada do governador tucano Simão Jatene, adversário do PMDB, sabe-se lá até quando.

Todavia, é sabido que o PPS apoia o golpista Michel Temer no plano nacional, tanto que ocupa até ministério no bando golpista. Então, por que não vêm a público explicar as razões dessa ambiguidade?

Pureza ideológica não é, posto que é aliado de primeira hora do execrável DEM, ex ARENA, ex PFL, a fina flor do que entulho que sobrou da putrefata ditadura empresarial/militar inaugurada em 1964.

Coerência política, muito menos na medida em que a convivência cúmplice com o PMDB, no âmbito nacional, padece de autoridade para impor limites ético/políticos a seus filiados nos quatro cantos do país.

Resta, então,  a lição nada edificante do coronelismo mais flagrante da política brasileira, em que aos chefetes de plantão tudo é permitido, enquanto os vassalos são tratados como o rebanho semelhante  aos dos fundamentalistas milagreiros que assaltam incautos, aparentemente em nome de Jesus, mas, na verdade, na mais perfeita sintonia com quase tudo aquilo que o Código penal tipifica como crime. E tudo sem a mínima pinta de ser mera coincidência.

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