Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Pedaladas? Não. Assalto.



Assim como o desconto do Imposto de Renda, o previdenciário é um dinheiro descontado do servidor que vai direto para a conta do ente federado, fazendo parte do orçamento geral, como a parte do orçamento da seguridade. Entre outras coisas, o orçamento da seguridade tem como finalidade custear as despesas médicas dos respectivos institutos a que são inscritos os servidores.

Portanto, quando um hospital conveniado com um estado, refiro-me ao exemplo do governo do Pará, citado hoje em reportagem do 'Diário do Pará, aos servidores por falta de pagamento, há citação de casos em que o sr. Simão Jatene teria autorizado o pagamento referente a julho de 2015, é sinal de que o dinheiro da seguridade foi desviado para outra parte do orçamento. se não nesse momento, em algum outro, daí o rombo.

Ora, se o governo do Pará transferiu recursos destinados ao pagamento de despesa específica e sem autorização legislativa, então, cometeu pedalada fiscal. Pior, pode a autorização acaba sendo o mal menor perto da possibilidade de ter usado esses recursos em despesa estranha à finalidade.

Assim como o governador paranaense, não por acaso tucano, também usou recursos da seguridade social para pagamento de outras despesas estranhas à finalidade original, o governo paraense parece ter adotado o mesmo procedimento criando um procedimento ilegal, mas, ao que parece tolerado pelas autoridades legislativas, principalmente quando se trata de subtrair recursos destinados `área social. Por finalidade inversa, é a patranha usada pelos golpistas para dar o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.

Assim, corre-se o risco de assistir a um dos maiores assaltos da história deste país, quando um orçamento inteiro pode desaparecer como passe de mágica de vigaristas, respaldado por ações aparentemente legais, sem que as vítimas tenham para quem reclamar, muito menos reaver aquilo que lhe foi roubado. Tempos difíceis!

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