E ele conta, ainda, com uma receptividade nos empresários que ninguém mais, à esquerda, tem.
Qualquer outra solução – seja o impeachment/cassação, seja a derrota do impeachment/cassação – ficará, quando muito, pela metade. Haverá saídas que entusiasmem a esquerda, mas contarão com o descrédito dos investidores, e aí bye bye. Ou saídas que alegrem a direita, mas aí é favor precificar o descontentamento social e tudo o mais (os empresários me entenderão melhor do que alguns economistas, que jamais calculam o custo e impacto do descontentamento social).
O momento de nomear Lula foi ruim? Foi, sim. Deu a muitos a impressão de que visava a blindá-lo contra o juiz. Por isso mesmo, publiquei aqui que desde agosto de 2015 seu nome era cogitado para o governo, na posição de destaque que teria de ser a sua. Qualquer jornalista bem informado saberia disso, mas nenhum publicou isso com a devida relevância. Contudo, de lá para cá, bem en passant, foi-se confirmando o que eu disse. Sempre en passant.
Mas não vejo solução melhor.
(Agência PT de Notícias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário