Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

De golpes, catitus e filosofia


Ao que tudo indica, o pemedebista Helder Barbalho pulou fora do adernado a bombordo governo Dilma. Atônitos, petistas que contavam com esse apoio ao governo nos próximos embates legislativos quiseram saber as razões.

O dono do pedaço pemedebista no Pará, Jader Barbalho, teria dado uma explicação cheia das filosofias, como diria Nhá Morena; catitu fora do bando vira comida de onça.

Genial! Mais do que uma explicação específica à situação presente, Barbalhão acabou soltando uma frase síntese que explica as razões históricas que fazem o PMDB ser governo desde tempos imemoriais, mais precisamente quando sentiu o gosto do poder em 1982. Simples: basta ver os sucessivos governos eleitos no Brasil desde Collor para ver que em todos lá estava esse bando de catitus blindando-se contra a incursão de eventuais derrotas felinas.

Justamente agora, quando Dilma decidiu não interferir nas investigações oriundas das sucessivas ondas denuncistas que varreram o país desde que o PT hegemonizou o governo, pemedebistas bem postados no governo assumiram publicamente seu lado catitu. Pior: passando a ver Dilma como a temida onça. Eis o resultado.

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