Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

A "quadrilha legislativa" e seus acessórios


O deputado Silvio Costa foi o primeiro a cantar a pedra: quem quer assaltar o poder é o PCC- Partido da Corja do Cunha. Agora é Lula, que identifica uma "quadrilha legislativa" tentando tomar o poder de assalto.

Dentre os sustentáculos do assalto está a famigerada BBB- bancadas da Bala, do Boi e da Biblia~formada por parlamentares ruralistas, evangélicos e defensores de propostas ligadas à segurança pública – foi fundamental na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no último dia 17. Querem acabar com o Pronaf(Programa Nacional de Incentivo à Agricultura familar); com o Estatuto do Desarmamento, já que são financiados por empresas fabricantes de armamentos; e evangélhicos que nada querem, pois já têm tudo, isenção tributária em suas igrejas, desrespito à lei do silêncio, vista grossa à extorsão que praticam etc.

Pra piorar, o IBOPE fez uma pesquisa e deu Lula na cabeça, ou seja, em uma eleição realizada a qualquer tempo, Lula teria de cara 19% dos votos, independente de fazer campanha ou não. Quem mais se aproxima dele é Marina Silva, que partiria de um patamar de 12%.

Ora, levando-se em conta que Lula é vítima do maior dos bombardeio já sofrido por um homem público brasileiro, formado pelo Judiciário, Ministério Público e mídia, que sonham em prender Lula e tirá-lo do páreo, pode-se afirmar que esse percentual de 19% com que Lula daria a partida em uma uma campanha presidencial, acaba sendo muito maior, daí o pânico, daí as tentativas desesperadas de tirar Dilma da presidência e com Temer iniciar uma caça ao Lula.

Por isso, fica claro que essa artimanha de convocar novas eleições, caso o impeachment seja aprovado no Senado, não passa de remendo inservível na medida em que significará nada mais do que excluir o PT da disputa. Primeiro, depondo uma presidenta honesta, ao contrário da corja de ladrões que a golpeia; depois, tirar do páreo aquele que é o franco favorito, exatamente por ter sido o maior presidente da história do país, daí o povo o querer de volta, enquanto a corja citada, não só a "quadrilha legislativa", mas, somados a esses os 'bandidos de toga' e as gangues midiáticas não o querem por motivos óbvios.  

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