Globo, Gilmar Mendes, Moro e PF abandonam suas funções institucionais e formam o comando golpista

Gilmar Mendes considera uma desfaçatez a nomeação de Lula para a chefia da Casa Civil de Dilma. Mas não considera quebra do decoro que o seu cargo exige almoçar com um senador da oposição e um agiota do mercado financeiro. Aliás, foi Gilmar que garantiu a fuga de Naji Nahas, outro agiota que deu um grande golpe na praça e causou enorme prejuízo ao Tesouro Nacional,

Logo após o ágape politizado, Gilmar foi ao STF votar e fazer seu proselitismo político e iniciar a pressão em cima dos seus pares, que passaram a ser a última esperança do golpe. Ao dar ares de escândalo à nomeação de Lula, repercutiu como ato de bravura uma canalhice feita pela Polícia Federal, que gravou uma conversa da presidenta com o nomeado em pleno, Palácio do Planalto.

Agora, a rapinagem da Globo News, certamente a matilhado Jornal Nacional fará o mesmo, trata do assunto como ofensa de Dilma aos membros do Supremo, ilação em cima do delírio de que a unção de Lula ao cargo deu-se para livrar o ex-presidente das garras do togado/sequestrador paranaense.

Como diz Paulo Henrique Amorim, Dilma tem que fazer algo para punir os amotinados da PF, sob pena de comprometimento da autoridade do cargo que ocupa, assim como pedir providências aos superiores do raptador Sérgio Moro. Afinal, ele está por trás da liberação da infame gravação para a Rede Globo. Esta, apostou na impunidade pra assumir a linha de frente do golpe indo muito além daquilo que D. Judith Brito sugeriu. Trata-se de providenciar sua subordinação ao ordume jurídico do país.

Enfim, um governo legítimo deve, inclusive, ter a energia suficiente para operar nessas circunstâncias. Até mesmo porque o respaldo dado pela maioria da população dele exige para que tenha meios de impor o respeito à essa vontade.