Aquilo que não é ilegal, nem chega a ser imoral. Mas pode engordar($$$$)

Lúcio Flávio Pinto reclama porque o Balanço da CDP foi publicado no Diário do Pará, a companhia é subordinada à Secretariados Portos, cujo titular é Helder Barbalho, filho do dono do jornal. Lúcio vê impedimento moral(mas admite não haver ilegalidade) na escolha do jornal que veiculou a prestação de contas da nossa companhia portuária.

Lúcio diz, ainda, que a peça não saiu em O Liberal, sabidamente inimigo dos Barbalhos. Ora, se não há ilegalidade se, provavelmente os Maiorana recusariam receber por serviços prestados aos inimigos, então, por que Lúcio protesta?

Deve ser porque a verba parece correr generosa em direção aos cofres do Diário do Pará, o que também não é ilegal levando-se em conta existirem apenas esses dois adversários operando no setor. Nesse sentido, o alerta de Lúcio só fará sentido caso haja exorbitância nos gastos publicitários da Secretaria dos Portos, para além da dotação legal. Aguardemos se teremos algum fato novo a respeito do assunto.