Publicações como o Der Spiegel (Alemanha), The Economist (Inglaterra), El País (Espanha), Público (Portugal), The Guardian (Inglaterra), Página 12 (Argentina) e até mesmo a rede de televisão Al-Jazeera, entre outras, denunciam a ameaça contra a democracia brasileira. E mais: boa parte desses veículos destaca o protagonismo da mídia brasileira no golpe.
Enquanto isso, por aqui, um vassalo resignado do Barbalhismo faz gracinha com o fato de Moro ter sido considerado um dos homens mais poderosos do mundo por uma revista estadunidense, como se poderio pudesse ser questionado sem exame das suas causas. Ou seja, o tal sabujo acaba imbecilizando-se no afã de não largar o trapézio que fica nas partes baixas do senador pemedebista.
Que o panfleto tucano/liberal, que até foi beneficiário do golpe contra a democracia em 1964, seja golpista,vá lá. Mas é lamentável ver que um veículo surgido pra enfrentar uma dura batalha contra o consórcio que visava manter no poder seguidores desse golpismo abrigue alguém que faz blague com quem ousa enfrentar golpistas é lamentável.
Mesmo que não vislumbremos no horizonte da atual conjuntura o imiscuir-se de potências estrangeiras, muito menos o protagonismo das Forças Armadas na conspiração, devemos levar em consideração que parte do Poder Judiciário, inclusive o "heroi" Sérgio Moro, judicializou a política em favor de uma facção política que atenta contra a democracia,desde as eleições presidenciais de 2014.
Portanto,brincar com os riscos que a democracia corre não passa de atitude irresponsável de quem não tem apreço pelo métier que exerce. Sabe que tanto faz uma coisa ou outra ele jamais será importunado. Afinal, aprendeu como ninguém a seguir aquele mantra do puxassaquismo, 'quem puxa saco não puxa carroça', fazendo deste sua norma de conduta. Pior: parece viver muito bem. Paciência!
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