Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Os solistas


O PMDB já anunciou que terá candidaturas próprias em 90 dos municípios do Pará. São 130 candidatos que o partido disporá ao eleitorado e enfiará goela abaixo dos "aliados".

Se considerarmos aliança um pacto firmado entre legendas a fim de escolher a melhor tática eleitoral, junto com a composição de nomes mais competitiva disponível, então, o PMDB demonstrou não desejar ter aliados, mas asseclas que o seguirão cegamente, tanto na tática quanto na composição, como se vê, já definidas.

Com quase todo o seu coronelato envolvido na Lista de Furnas, junto com a privataria tucana,  parte pra realizar uma operação abafa que blinde seu coronelato e os capos privatas na investigação daquele rosário de malfeitos. Além disso, o partido  do Temer resolveu atacar servindo-se da sua privilegiada condição de maior legenda governista para, inusitadamente, tornar-se também o maior partido de oposição ao governo que povoa.

Lançar candidatos em quase todos os municípios paraenses é um legítimo direito político que assiste aos pemedebistas. No entanto, esse anúncio espalhafatoso traduz nitidamente a ruptura futura(quando?) com o governo Dilma, bem como a indiferença em relação aos petistas como aliados, mesmo que o PT ainda seja um aliado interessante, pelo tempo de televisão que dispõe no horário eleitoral.

Enfim, todos os movimentos políticos feitos pelo partido do vice-presidente da República indicam a opção pela carreira solo, não apenas em 2018, mas, já em 2016. Resta saber se o PT, que já até escolheu o nome da companheira Regina Barata pra concorrer à sucessão de Zenaldo, se submeterá de novo a desfazer essa decisão e aceitará resignadamente ser coadjuvante dessa decisão imperial e irreversível.



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