Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

O salário mínimo é uma conquista do trabalhador brasileiro. E as regras atuais de seu reajuste idem


Em tempos de rombo orçamentário, o governo cortou R$23,4 bilhões de seu orçamento, sendo quase 1/3 dessa poda em cima das emendas parlamentares(R$8,1 bilhões), o que deverá gerar chiadeira em um futuro bem próximo, já que estamos em ano eleitoral.

Como sempre, a mídia conservadora e partidarizada, particularmente a Folha Tucana(FSP), não gostou de onde o governo contingenciou recursos e foi logo colocando seu bloco das fofocas no noticiário catastrófico anunciando a péssima nova: em razão da previsão de fechar o terceiro ano consecutivo com déficit orçamentário, o governo já pensa em suspender o aumento do salário mínimo.

Sem entrar nos detalhes da tal ideia de jerico, trata-se, segundo a reporcagem que anuncia a medida(?), de um projeto a ser apresentado em março e que já se sabe de antemão que contará com forte oposição dos parlamentares petistas, no Congresso Nacional.

É verdade que o governo tem acenado até em demasia ao neoliberalismo que vive a ladrar contra os gastos sociais do governo e certamente deve ter ficado furibundo com a preservação das receitas do 'Bolsa-Família' e do 'Minha Casa, Minha Vida' dos cortes efetuados. Com efeito,tudo ainda está no terreno da especulação e da pressão, e a infeliz matéria folheira traduz isso ao classificar a suspensão do aumento do salário mínimo como tentativa de recuperar a credibilidade do governo.

Claro que a FSP sabe que a credibilidade do governo está ancorada, desde as eleições de 2002, na credibilidade angariada junto à maioria da população, exatamente por conta dessas conquistas sociais garantidas com a inclusão dos do andar de baixo no orçamento. Apesar dos acenos extravagantes para aquela minoria que sempre mamou nas tetas do dinheiro público ao mesmo tempo que fazia discurso pregando a diminuição do estado, até o mais conciliador governista tem a exata noção do risco de extinção desse governo, tão logo ele invista contra as políticas sociais, razão do seu êxito.

Por isso, apesar dos pesares, ratifique-se, espera-se que essa cretinice de proibir o aumento do mínimo pelas regras vigentes esgote-se nesse imundo noticiário do jornalixo aqui praticado preservando-se, assim, a condição de governo democrático e popular, inaugurado por Lula em 2002 e até hoje digno da preferência da esmagadora maioria do povo brasileiro.

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