O esquema envolveria políticos e funcionários públicos ligados ao governo de Geraldo Alckmin (PSDB), além de cooperativas agrícolas paulistas.
Contratos de ao menos 22 municípios estão sob investigação, em negócios que movimentaram R$ 209,8 milhões em 2015, diz a investigação da Promotoria.
As investigações começaram em junho de 2015, quando o ex-presidente da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) Cássio Izique Chebabi denunciou o esquema à Polícia Civil em Bebedouro (381 km de SP).
Resposta
O governo estadual diz que colabora "integralmente com o andamento do inquérito".
"No último dia 22 de janeiro, a Corregedoria Geral de Administração do Governo do Estado de São Paulo abriu os procedimentos para apuração da conduta do servidor Luiz Roberto dos Santos, já exonerado", diz, em nota.
O governo diz que todas as cooperativas agrícolas que têm contratos com a Secretaria da Educação pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar são investigadas.
"A apuração é sigilosa, conforme determinação no processo judicial", diz.
Os deputados federais Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB), e os deputados estaduais Fernando Capez (PSDB) e Luiz Carlos Gondim (SD) estão envolvidos com o esquema de cobrança de propina e superfaturamento.
(Os Amigos do Presidente Lula)
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