Diretor do Datafolha constata que a popularidade de Lula é ancorada na economia, ou seja, Lula está definitivamente gravado na história do país pela inserção dos mais pobres no orçamento da União, transferindo receita pra debelar a miséria, fabricada principalmente durante os tempos de aplicação ortodoxa do receituário neoliberal.
Hoje, a mesma elite que investe furibunda contra essa atitude inédita faz contorcionismos verbais pra desviar o foco de suas críticas posando de vestais convertidos subitamente ao honestimo, em alucinada tentativa de mascarar as reais intenções. E nem o discurso de seriedade engana, no máximo difunde o ódio, mas sem transferir simpatia a quem se pretende beneficiário desse ardil.
No frigir dos ovos, voltamos ao ambiente de 2005, quando as gangues midiáticas e seus bandoleiros faziam projeções a respeito do fim da carreira de Lula, os mais vira latas até projetando que nem candidato seria em 2006, dado o desgaste com o famigerado 'mensalão', e o desfecho todos sabem qual foi, com a surra dada no Geraldo e o encerramento do segundo mandato como o mais popular presidente da história do país.
Isto tudo leva a crer que o linchamento ora promovido terá pouco efeito prático a quando da campanha, já em 2016, e mais ainda em 2018, pela revelação daquilo que o PIG criminosamente oculta, sentido e constatado pelas comunidades, sendo esse ineditismo nas revelações a maior arma da campanha petista, como já havia ocorrido em 2014, daí a tunda sofrida por Aécio nas regiões mais beneficiadas por essas iniciativas governamentais. Nesse caso, a repetição dos erros não ensinou nada à oposição e nada indica que ensinará o que, talvez, explique tanto desespero.
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