Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A força do PT


Vira, mexe, um desses mal intencionados e reacionários colunistas da mídia partidarizada vem a público pra vaticinar problemas no PT como debandada, racha e o diabo que os inspira. Agora mesmo, um desses salafrários fala em racha por conta do desacerto entre governo e bancada de senadores a quando da votação do vil projeto do privata Serra.

Curioso é que a bancada votou unida, a direção do partido emitiu nota condenando a negociata depravada dirigida pelo desonesto senador tucano, e se o governo caiu no conto do vigário orquestrado pelo malsinado Renan Calheiros isto é responsabilidade exclusiva dos operadores governistas.

Que esses operadores sejam petistas, isso diz muito pouco na medida em que tomaram decisão à revelia do partido, muito menos sustentaram diálogo com a bancada que estava votando. Mesmo que não estejamos sob regime de partido único, a tradição petista o fez diferente das demais legendas nacionais, traduzida essa diferença no fato de quem é detentor de mandato eletivo não ´tem privilégios ou mais direitos que os demais filiados ao partido.

Ao longo de 36 anos de existência, o Partido dos Trabalhadores enfrentou diversas crises semelhantes, sem que isto jamais tenha sido fator de enfraquecimento da legenda. Ao contrário, nossos embates internos tratados de forma transparente nos ajudaram a ter a credibilidade, inexistente na grande maioria das legendas hoje existentes.

Nem o militante mais otimista e disciplinado será capaz de negar a existência de rusgas entre petistas e governistas. Mas nem o mais açodado poderá, igualmente, dizer que estamos chegando ao apocalipse da legenda. Até Lula, o grande arquiteto na construção desse governo, tem feito críticas a respeito de diversas iniciativas e isto não nos levou, nem levará, ao desastre anunciado pela mídia desonesta.

Com efeito, continuaremos fiéis às raízes que nos levaram à condição de maior partido de esquerda da América do Sul, comandado politicamente por um dos maiores líderes vivos. Por isso, quando patifes anunciarem debandada, responderemos com um número gigantesco de filiados; quando anunciarem racha, uniremos nossas forças para dizer a essa direita vira lata que seu golpismo canalha terá veemente resposta nas ruas.

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