Talvez seja cedo para falar em "implosão tucana", por causa da saída do senador Álvaro Dias. Mas está coberto de razão o Portal 247, quando diz que "há projetos presidenciais demais para um único PSDB".
Penso que Geraldo Alckmin ficará e deverá ser o candidato tucano à presidência do Brasil, assim como penso que Serra será candidato pelo PMDB, embora essa candidatura tenha perdido fôlego a partir das trapalhadas de seu mentor, Michel Temer.
Quanto ao Aecim, cujo recall o faz o mais competitivo de todos, certamente não resistirá ao bombardeio que fatalmente sofrerá em uma campanha acirrada, principalmente com a Presença de Ciro Gomes. Antes disso e em decorrência, a mídia paulista o desconstruirá em nome da unidade partidária, provavelmente convencendo-o a disputar o governo de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral e fundamental para quem quiser vencer uma eleição majoritária.
De qualquer modo, a atual situação tucana ensina, mais uma vez, a lição de que o caminho mais curto para a extinção de uma legenda é tornar-se um valhacouto de caciques pachorrentos, sem povo, sem contato com a massa e pautada por uma mídia reacionária e igualmente anti povo, tal e qual foram Arena, PDS, PFL.
Nenhum comentário:
Postar um comentário