Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
domingo, 10 de janeiro de 2016
Está ruim? mas pode piorar
Segundo um instituto de pesquisa de Belém(PA), o atual prefeito tem pouco mais de 7% de avaliação positiva a seu trabalho e quase 60% de reprovação, com pouco mais de 30% considerando a administração atual regular. Da mesma forma, o governador do estado, correligionário do alcaide da capital paraense, tem índices bastante semelhantes.
P2. Como você avalia a atuação do prefeito Zenaldo à frente da prefeitura de Belém?
[01] Ótimo - 1.1%
[02] Bom- 6.2%
[03] Regular- 35%
[04] Ruim - 26%
[05] Péssimo - 30.4%
[99] NS/NR- 1.3%
P3. Como você avalia a atuação do Governador Jatene à frente do governo do Pará?
[01] Ótimo - 1.1%
[02] Bom- 7.7%
[03] Regular-32.6%
[04] Ruim -26.7%
[05] Péssimo-30.7%
[99] NS/NR- 1.3%
Como se vê, o mesmo desamor com que Zenaldo Jr trata a população do município que governa, é dispensado ao tucano reciprocamente pela população, daí não termos nada a comemorar na próxima terça-feira, quando Belém completa quatrocentos de existência, porque estamos marcados pela falta de estima entre governantes e povo.
Belém, talvez, seja a única capital do país que andou pra trás ao longo do tempo, teve seu apogeu nas duas primeiras décadas do século passado, conseguiu manter alguma aparência até mais ou menos a metade daquele mesmo século, para entrar em decadência total após o golpe militar empresarial de 1964, quando viu nomeados alguns dos mais nefastos gestores de nossa história mais recente.
Salvo as administrações de Edmilson Rodrigues e Coutinho Jorge, desde então, vemos a destruição de tudo aquilo que foi construído no passado, quando éramos economicamente uma das capitais mais ricas do país, por uma sucessão de administradores rapaces e descompromissados.
Nada mais revelador desse atraso do que o fato de, ainda hoje, termos apenas uma entrada rodoviária para a cidade, a mesma que foi aberta no final dos anos 1950, com a construção da BR-316. Até nosso "caminho de ferro", que corria paralelo à rodovia, a boçalidade advinda com os mandões impostos a partir de 1964 mandou arrancar; sem falar dos nossos majestosos caminhos fluviais, insolitamente transformados em vias pedregosas, para sofrimento de quem só tem a ele para deslocar-se.
Some-se a essa trajetória de desamor e decadência à possibilidade de termos como sucessor do atual um alcaide com pinta nostálgica dos que tanto nos infelicitaram no pós-64 e chegaremos à conclusão óbvia que às vezes nada é tão ruim que não possa piorar. Triste!
(Dados extraídos do IVeiga Instituto)
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