Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

'Ocupa CBF' pressiona máfia do futebol brasileiro

Nesse momento, um grande movimento, liderado pelo Bom Senso F C, faz um ato na frente da CBF exigindo mudanças na entidade que dirige o futebol brasileiro, exortando-a a despojar-se das mazelas históricas que a levaram ao descrédito total que resultaram na prisão de um ex-presidente, além do indiciamento de outros, também por corrupção.

A propósito, está marcada para amanhã(16) uma marota assembléia com a finalidade de eleger vice-presidentes, na verdade, manobra pra eleger o coronel Antonio Carlos Nunes, eternizado no comando da Federação Paraense de Futebol e pau mandado desse esquema, nome ideal para substituir o encrencado Marco Polo Del Nero e assim manter o banditismo vigente no comando do futebol brasileiro.

Ontem, aliás, promotores da justiça estadunidense deram mais um passo nas investigações de como funciona essa máfia do futebol abordando a ação de poderosas redes de televisão no pagamento de propinas milionárias a esses mafiosos e assim preservar esse esquema de poder. É mais um passo para o enfraquecimento do esquema e indício de que del Nero deve ser obrigado a renunciar, daí a pressa em eleger o dócil coronel Nunes.

Atualmente, a realização dessa reunião está suspensa por força de uma liminar concedida pela 9ª vara do RJ. No entanto, o que resta da direção da CBF tenta desesperadamente cassar a tal liminar a fim de consumar a sacanagem político/geriátrica(Nunes é o ungido porque tem 79 anos e idade é critério de desempate).

Seria bom que torcedores, atletas e demais atores da sociedade civil cobrem dos dirigentes dos clubes que tem direito a voto na CBF uma posição de apoio ao movimento ora empreendido. Afinal, trata-se do futuro do futebol brasileiro e os clubes são fundamentais nesse momento. Nesse sentido, não basta ameaçar com a criação de uma liga e depois recuar assim que obtenha mais recursos financeiros dos patrocinadores. Trata-se do futuro do nosso futebol e isso deve necessariamente passar pela criação de uma gestão democrática, transparente e livre dos vícios administrativos que estão mandando pra cadeia, em boa hora, ex-mandões do nosso futebol.

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