Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Nostalgia reacionária


O jornalixo tupiniquim continua acreditando na imundície que produz. Mesmo sabendo da forma como é preparada essa salsicha pseudo informativa, acaba atribuindo status de realismo à fantasia auto ilusória.

Só isso explica a relevância atribuída a pesquisas de opinião sobre a eleição presidencial, daqui a três anos, como se o quadro significasse uma revanche dos derrotados do ano passado, sem levar em conta a conjuntura que se delineia no horizonte com o surgimento de novas candidaturas,bem como a detonação de muitas daquelas candidaturas mercenárias financiadas pra atuar como linha auxiliar da oposição direitista.

Assim, provavelmente não teremos a figura grotesca de Levyr Fedélix a despejar dejetos reacionários sobre o indignado eleitor, muito menos do flatulento pastor, cujas ventosidades expelidas pelo ânus eram letais apenas a William Bonner, todavia, aquilo que expelia pela boca em cima da população era bem mais abominável.

Por outro lado, seguramente teremos uma candidatura pemedebista, é quase certo que teremos Ciro Gomes a rebater as sandices do jagunço Bolsonaro, caso este resolva abandonar o parlamento, e mais uma candidatura do PSB, tudo tratado com irrelervância irresponsável por quem já nem disfarça a defesa intransigente do conservadorismo embutida nessa velhacaria.

De prático, serve apenas para manter viva a ilusão aecista de sua condição de líder maior da oposição. Na falta de alguém mais qualificado, usam o recall eleitoral para manter de pé sua cambaleante referência. Não sem a voz vinda das trevas da privataria a guiar os passos(cambaleantes, repita-se) dessa liderança artificial,incapaz de comparecer a um evento sequer contra aquela que o derrotou e a quem ele devota tanto ódio por isso.

Ao apegar-se a revanche de 2014, percebe-se que a oposição, inclusive a midiática,vai apostando todas as fichas no golpe paraguaio,na sua unção ao poder sem a necessidade do voto popular. No entanto,a roda roda,  a vida continua e esse olhar pelo retrovisor caminha para faze-los irrelevantes já em 2016. Resultado: a derrota que se afigura para o próximo ano poderá condenar a outra ainda mais acachapante, em 2018, o que poderá decretar o fim desse consórcio privata que, quando esteve no poder, quase nos fez tornar à condição de colônia.

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