Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Estúpidos, mesquinhos e truculentos



Como era esperado, o panfleto da delinquência, O Globo, espinafrou com o reajuste do salário mínimo acima da inflação. Considerou a medida 'tosca'. Em 1962, havia chamado a criação do 13º salário de "Desastroso". Os motivos são os mesmos: bandidagem e cara de pau.

Com efeito, a aparência de preocupação com a "criação instantânea de uma conta adicional para o contribuinte de R$30 bilhões". Quanta generosidade com a contribuição alheia, já que os donos daquele pasquim fétido pagam quantia irrisória proporcionalmente ao que faturam; isto quando não sonegam essa obrigação, jogando para paraísos fiscais o dinheiro a ser usado em suas tenebrosas transações com sua cúmplice CBF.

Quanto ao contribuinte, vale a pena ler o que diz o presidente da CUT Vagner Freitas, em artigo publicado no site 247, saudando o reajuste concedido pela presidenta Dilma, "O aumento do Salário Mínimo (SM) para R$ 880,00 anunciado pelo governo nesta terça-feira 29, é uma boa notícia para os brasileiros e para o País. Para as pessoas porque beneficia diretamente 48 milhões de aposentados, pensionistas e trabalhadores que têm o rendimento atrelado ao piso nacional, referência para os salários do mercado informal de trabalho e para os pisos de muitas categorias profissionais. Para o Brasil porque serão R$ 57 bilhões a mais circulando na economia a partir de 1º de janeiro, quando o reajuste entra em vigor. Esse montante incrementará o consumo, gerando mais renda para outros setores da economia, como comércio, agricultura e indústria.

Parece que "gerar renda para outros setores da economia" não interessa muito aos flibusteiros globais. A decadência daquele império cevado nos tempos da ditadura os fez comparsas do rentismo gerado no cassino financeiro do mercado de aplicações, daí optarem pela apologia depravada do dinheiro fácil artificialmente gerado pela agiotagem internacional, levando-os a condenar "Esta indexação de bilhões de gastos ditos sociais pelo salário mínimo é seríssimo problema que o governo finge não existir". Nem Calígula seria tão cruel.

Vale, mais uma vez, outro exemplo citado pelo presidente da CUT, a respeito dessa medida de combate à desigualdade social, "há quem critique o aumento do salário mínimo alegando preocupações com os impactos nas contas públicas. Em outras palavras, com a elevação do que eles chamam de "custo" dos pagamentos de benefícios previdenciários e nós chamamos de investimento na melhoria de vida das pessoas. Além disso, os críticos esquecem que o aumento da renda também vai contribuir para elevar a arrecadação de impostos sobre o consumo, que segundo o DIEESE será de mais de R$ 30 bilhões. Ou seja, grande parte do aumento de gastos se paga.

Hoje, o Brasil inteiro saúda a vigência do décimo terceiro salário como motor do crescimento da economia nessa época do ano, algo que não existiria caso os governantes ouvissem o Incitatus global que escreveu há 53 anos que a medida era 'desastrosa'. Precisa dizer algo mais a respeito da mesquinhez, truculência e estupidez desse sórdido grupo midiático?
(Informações e foto extraídas do site 247)

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