Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 22 de novembro de 2015

Privataria e educação pública


Reportando-se ao trágico caso do desmonte dos CIEPs, escolas de tempo integral implantadas por Leonel Brizola quando governou o Rio de Janeiro e tinha como secretário de educação o notável Darci Ribeiro, o jornalista Fernando Brito faz uma comparação interessante a respeito de custos, o álibi definitivo de governantes velhacos para suas impiedades. Diz Brito, " cada aluno de Ciep, em horário integral, custava US$ 44,53 (R$ 169), sendo US$ 13,94 de alimentação, US$ 4,24 com uniformes e US$ 4,16 com saúde e esportes. No Rio, cada detento do sistema prisional  custa ao estado US$ 581,99 por mês, R$ 2.221,60. Treze alunos de Ciep, com aulas, alimentação, assistência médica e lazer.

Fernando está fazendo referência aos dois períodos em que Brizola governo o Rio de Janeiro, 1982/1986, depois, 1990/1994, época em que o velhaco ' 'Príncipe da Privataria' ainda não havia instituído a reeleição ao custo de um orgiástico derrame de dinheiro público para patrocinar sua depravada aventura.

Brizola, sucedido primeiro pelo mega larápio Moreira Franco, ainda vivo, pior solto; depois por Marcelo Alencar, este morto ano passado, os dois, Alencar e Franco, triste e definitivamente personagens da nossa história ao lado de tantos outros nomes que nada mais fizeram a não ser maquinar contra os interesses do povo que os elegeu.

Hoje, o nome mais trágico nessa empreitada maligna de desmonte da escola pública é o governador paulista Geraldo Alckmin, embora os também tucanos, Beto Richa(PR) e Simão Jatene(PA), muito venham fazendo pra fazer deste país uma terra sem futuro para sua juventude, mas nada que perto ao que faz Geraldo, um homem cruel e obscurantista parecendo inspirar-se no monstruoso ditador espanhol, Francisco Franco, alheio aos tempos em que vive, bem como ao ambiente democrático ora vivido pelo Brasil.

De qualquer modo, que esses números estejam presentes toda vez que os farsantes citados dirigirem-se ao povo brasileiro pra mentir a respeito de suas relações com a educação pública. E mais: não por acaso, é essa promiscuidade administrativa que os coloca na deplorável condição de administradores de autênticas terras sem lei, fruto do obscurantismo e impiedade com que tratam a coisa pública.  

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