Não durou uma semana o cavalheirismo do jornalixo que pede desculpa por suas calúnias. 48 depois da sanção da Lei Requião, os capos da mídia reacionária já estudam pressionar o STF a considerar inconstitucional a referida lei.
Depois de anos atuando fora da lei, não concebem a cobrança por um mínimo de civilidade e decência no exercício da profissão. Preferem o modo Cachoeira ou Zuleido Veras de exercer o ofício, onde a ocultação da fonte é a garantia de sua credibilidade.
Não há nada de revolucionário nos artigos que as corporações representantes dessas mafiomídias tentam anular. Apenas garantem a celeridade da decisão, seguramente pra dar uma resposta à altura do estrago feito pela infâmia publicada, ou seja, tenta neutralizar rapidamente o impacto da mentira contada. Não é à toa que a pretensão é obter uma liminar que suspenda imediatamente os efeitos da lei até o julgamento do mérito. Depois, é só mandar o Gilmar sentar em cima do processo fazendo cessar seus efeitos.
A notável jornalista Tereza Cruvinel, que trouxe a público a notícia percebeu a manobra e elegantemente disse, "Se houver efetivamente, como parece estar no horizonte, uma ação de inconstitucionalidade contra a lei, estará nas mãos do STF acelerar o exame, não postergando mais o exercício de um direito constitucional que não vem sendo efetivamente garantido."
Na mosca. Sem a elegância de D. Tereza, pode-se afirmar que essa é a luta pra fazer ressurgir o jornalixo da dupla Policarpo Jr/ Carlos Cachoeira, que produzia um escândalo por semana e cujo nível de indecência não encontra paralelo na história universal da delinquência. Inibidos pela legislação recente, tratam os chefões de oferecer salvo conduto a seus cães de guarda. Preocupante!
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