Segundo Mateus Alves, da coordenação estadual do MAB, os manifestantes exigem se reunir com representantes das mineradoras para apresentar uma pauta de reivindicação. "São três pontos principais. Primeiro, exigimos um plano emergencial de atendimento às famílias, que inclui o pagamento de um salário mínimo por pessoa, moradia adequada e cesta básica. O segundo ponto é em relação a um plano de recuperação de toda a bacia do Vale do Rio Doce - que enfrenta um caos - e a realização de um amplo diagnóstico, que seja participativo, para dimensionar os danos reais", afirma.
Segundo Alves, o terceiro ponto contempla o pedido de instalação de uma mesa negociação com representantes do MAB, da Arquidiocese de Mariana, dos governos e empresas para fazer um acompanhamento de todo o processo daqui pra frente. "Cobramos ainda a garantia da participação dos envolvidos em todas as etapas, que eles participem de todas as equipes técnicas de assistência!", reforça.
Uma delegação foi recebida por uma das diretoras da Vale, que recebeu a pauta e se comprometeu a reunir novamente com eles numa audiência na quarta-feira, em Mariana.
(Brasil de Fato)
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