Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 6 de setembro de 2015

O frango nosso de cada dia e o jornalixo tupiniquim

Definitivamente, o jornalixo atualmente praticado vive a envenenar-se com a própria saliva. Vejam o caso do panfleto tucano/liberal, dependente químico e financeiro da generosidade emplumada, que traz manchete e reporcagem em seu caderno principal(?) a respeito de 'mudanças de hábito' do povo paraense em razão da superestimada crise para efeito de politicagem.

A principal mudança referida consiste no consumo de frango como alimento principal na cesta básica da população de menor poder aquisitivo, substituindo a carne cujo preço teima em se manter lá em cima. Ora, nos tempos de celebração da implantação do plano Real o frango era o símbolo da melhora de vida dos do andar de debaixo. Houve até publicação à exaustão de anúncio de página inteira dos jornais dominicais celebrando essa conquista popular: um prato de frango com arroz a R$1,00.

Hoje, com o quilo do frango custando em média R$10,00, com um salário mínimo vigente pagando R$788,00, diferente daquele período em que o SM mal comprava uma cesta básica, acusar o consumo de frango como opção decorrente da crise é, com efeito, vigarice midiática de quem perdeu o pudor e o respeito pela profissão que exerce, além de mais um desserviço prestado á população, dentre os demais prestados diariamente, daí a derrocada do sistema midiático brasileiro. Lamentável!  

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