Empreguismo, e a distância entre o discurso e a prática privata

Alegando efeitos da crise econômica, o Governador Geraldo Alckmin publicou no dia 3 de setembro o Decreto 61466/2015, que proíbe a contratação de profissionais aprovados em concursos públicos. São quase 90 mil vagas em diversas áreas do Estado que podem deixar de ser preenchidas, prejudicando os serviços públicos e os próprios concursados. Vamos lutar contra essa medida, inclusive pela via judicial, pois a educação necessita de professores com estabilidade para que o trabalho nas escolas tenha continuidade e qualidade, em benefício dos estudantes.

No Pará, o também tucano governador Simão Jatene recebeu determinação judicial pra botar na rua os professores temporários que mantém nos respectivos lugares que deveriam ser preenchidos por aprovados em concurso público, especificamente para 'Ensino Religioso' e 'Educação Especial'.

Resta notar o cacoete pseudo meritocrático com que governantes tucanos expõe a lábia e ocultam o mais sórdido comportamento fisiologista no serviço público. Além de apologistas da terceirização, adoram 'aspones' e temporários, símbolos do empreguismo em troca do votos, pièce de resistence de seu indigesto cardápio político na área de recursos humanos. E ainda tem a cara de pau de acusar o atual governo, campeão absoluto em concursos públicos, de aparelhar o serviço público com apadrinhados petistas. Logo eles que passaram oito anos implantando PDVs(Programas de Demissão Voluntária).