Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 26 de setembro de 2015

Cunha teria recebido propina de contrato da Petrobras na África, aponta jornal

Jornal GGN/ Informações Estadão -É destaque no Estadão deste sábado (26) que o deputado e presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), teria recebido propina refente a um contrato da Petrobras para a aquisição do campo de exploração de Benin, na África, alvo da Operação Lava Jato com a ajuda do empresário João Augusto Henriques, um réu delator.

Henriques disse na sexta (25) que fez, “a pedido de terceiro", transferência bancária a um político com foro privilegiado. "Investigadores da operação afirmam que o político é Eduardo Cunha", escreveu o Estadão.

No despacho do juiz federal Sergio Moro que determina a prisão do empresário, há a sinalização de que o político em questão já é alvo de ação no Supremo Tribunal Federal. Cunha foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo por corrupção e lavagem de dinheiro.

Segundo o jornal, Henriques, no começo, negou corrupção e arrecadação de valores ilícitos para o PMDB. Mas depois foi confrontado com documentos obtidos pela equipe da Lava Jato e acabou admitindo alguns atos.

“Ao final do depoimento, o acusado (Henriques) admitiu que, em outro contrato da Petrobrás, relativamente à aquisição pela Petrobrás do campo de exploração em Benin, teria efetuado transferência bancária, a pedido de terceiro, para conta no exterior que pertenceria a um agente político, titular de foro privilegiado, já acusado em outra ação penal perante o Supremo Tribunal Federal”, escreveu Moro.

O empresário é réu em ação penal sobre suposta propina de US$ 31 milhões na contratação do navio sonda Titanium Explorer, em 2009, por US$ 1,8 bilhão. Segundo o Ministério Público Federal, ele operou o repasse de US$ 10,8 milhões para o PMDB.

O ex-gerente da Petrobras Eduardo Musa afirmou, em delação premiada, que Henriques lhe disse que quem “dava a palavra final na Diretoria de Internacional da Petrobrás era Eduardo Cunha”.

Cunha decidiu não se pronunciar sobre as novidades da Lava Jato.

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